A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

o 5G não é seguro

Por Dr. Mercola

A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

RESUMO DA MATÉRIA

  • A Scientific American alerta: “não temos qualquer motivo para acreditar que o 5G é seguro” e “ao contrário do que dizem alguns, pode haver riscos para a saúde”
  • Diferentemente da tecnologia 4G atualmente em uso, que conta com torres de celular de 30 metros, com dezenas de portas para antena em cada uma delas, o sistema 5G usa instalações ou bases de “pequenas células”, cada uma com cerca de 100 portas de antena. Essas bases serão montadas em infraestruturas já existente, como os postes de luz
  • Considerando quantas pessoas já têm problemas com a hipersensibilidade eletromagnética, saturar as cidades e áreas suburbanas com 5G sem dúvida aumentará e muito essa aflição antes rara, que poderia tornar a vida insuportável para a população

 

De acordo com a indústria de telecomunicações, o 5G, a rede sem fio de “5ª geração”, é necessário para proporcionar a liberdade sem fio que as pessoas desejam e precisam. Descrito pela HP como “extremamente rápido”, o 5G, que é 70 vezes mais rápido do que o seu antecessor 4G, “substituirá a internet via cabo de uma vez por todos”, permitindo que você baixe um filme de alta definição com duração de horas em apenas três segundos.

O 5G também está sendo apresentado como necessário para permitir o desenvolvimento e a difusão dos carros autônomos e outras tecnologias futuras. No entanto, como observado em um artigo da Forbes em maio de 2019, os desenvolvedores dos carros de corrida elétricos não dependem do 5G para o desenvolvimento, e os carros em si não precisam desse tipo de largura de banda para executar as funções necessárias.

Embora o 5G “extremamente rápido” possa parecer atraente para muitos que cresceram na era da internet, a radiação 5G levanta preocupações ambientais e para a saúde que não estão sendo adequadamente tratadas, o que pode ter implicações profundas, tanto a curto quanto a longo prazo.

Se o aumento da velocidade e confiabilidade da internet for o objetivo final, as conexões de fibra ótica seriam um caminho muito melhor (e mais seguro). Na verdade, precisamos de mais conexões com fio e menos conexões sem fio. Com o 5G, as exposições à radiação de micro-ondas aumentam tanto que não há dúvida de que a humanidade acabará se arrependendo de ignorância.

Lembre-se de que ninguém tem problemas com as velocidades mais rápidas do 5G, ninguém. O que preocupa qualquer estudante sério da saúde é que os dados estão sendo distribuídos sem fio, quando, na maioria dos casos, os dados podem ser distribuídos de maneira mais fácil e econômica através de cabos de fibra óptica.

A ‘Scientific American’ afirma que “não há motivos para crer que o 5G é seguro”

Em um artigo de 17 de outubro de 2019, a Scientific American advertiu que “não temos qualquer motivo para acreditar que o 5G é seguro” e “ao contrário do que dizem alguns, pode haver riscos para a saúde”. O artigo, escrito por Joel M. Moskowitz, Ph.D., diretor do Centro de Saúde Familiar e Comunitária da Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia, Berkeley, observa:

“a indústria das telecomunicações e seus especialistas acusaram muitos cientistas que pesquisaram os efeitos da radiação do telefone celular de ‘alarmistas’ quanto ao advento da tecnologia 5G sem fio.

Como grande parte de nossa pesquisa é de financiamento público, acreditamos ser de nossa responsabilidade ética informar o público sobre o que a literatura científica revisada por pares nos diz sobre os riscos para a saúde causados pela radiação sem fio”.

 

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O que torna o 5G diferente?

Considerando quantos já sofrem de hipersensibilidade eletromagnética, saturar cidades e áreas suburbanas com 5G sem dúvida aumentará e muito essa aflição antes rara, que poderia facilmente tornar a vida insuportável para aqueles que já têm problemas com os níveis atuais de exposição.

Um problema considerável da tecnologia 5G é que ela depende principalmente da largura de banda de ondas milimétricas (mmW), que opera entre 30 gigahertz (GHz) e 300 GHz. Sabe-se que as mmW penetram de 1 a 2 milímetros no tecido humano e estão associadas a vários problemas de saúde, incluindo:

A “Scientific American” alerta: o 5G não é seguro

Nossos filhos correm um risco significativo

A Scientific American alerta - o 5G não é seguro
A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

A Academia Americana de Pediatria também está pedindo uma ação federal para proteger as crianças da exposição aos campos eletromagnéticos, citando pesquisas que mostram que morar perto de estações de telefonia celular está associado a um maior risco de dores de cabeça, problemas de memória, tontura, depressão e distúrbios do sono.

De fato, resultados preliminares do maior estudo de longo prazo sobre o desenvolvimento do cérebro e a saúde dos jovens nos EUA – Adolescent Brain Cognitive Development (ABCD) Study – revela que o cérebro daqueles que mais usam smartphones, tablets e videogames parecem diferentes em comparação com aqueles que usam os dispositivos eletrônicos com menos frequência.

As crianças que usam dispositivos eletrônicos por sete horas ou mais por dia apresentam um afinamento prematuro do córtex cerebral, a camada externa do cérebro que processa as informações dos cinco sentidos físicos (paladar, tato, visão, cheiro e som).

Duas horas de contato por dia já pode afetar a cognição, resultando em pontuações mais baixas nos testes de raciocínio e linguagem. A tecnologia 5G apenas ampliará esses e outros riscos à saúde.

A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

Proteja a si mesmo e à sua família dos campos eletromagnéticos

Não há dúvidas de que a radiação micro-ondas das tecnologias sem fio é um risco considerável para a saúde, com o qual você deve lidar caso se preocupe com isso. Infelizmente, a implantação do 5G dificultará ainda mais as ações corretivas, e é por isso que todos nós precisamos fazer o possível para evitá-lo.

Além de levar sua preocupação aos legisladores, aqui estão algumas sugestões que ajudarão a reduzir sua exposição aos campos eletromagnéticos e a mitigar os danos causados por exposições inevitáveis.

A Scientific American alerta – o 5G não é seguro

Identifique as principais fontes de CEM, como seu telefone celular, telefones sem fio, roteadores Wi-Fi, fones de ouvido Bluetooth e outros itens equipados com Bluetooth, mouses sem fio, teclados, termostatos inteligentes, babás eletrônicas, medidores inteligentes e o micro-ondas na sua cozinha. O ideal é lidar com cada fonte e determinar como você pode limitar melhor o uso delas.

Salvo uma emergência envolvendo risco de vida, as crianças não devem usar celulares nem dispositivos sem fio de qualquer tipo. As crianças são muito mais vulneráveis à radiação do celular do que os adultos, por terem os ossos do crânio mais finos e terem o sistema imunológico e cerebral ainda em desenvolvimento.

Pesquisas também demonstram que bebês com menos de 1 ano de vida não aprendem um idioma através de vídeos e não transferem o que aprendem do iPad para o mundo real. Portanto, é um erro pensar que os dispositivos eletrônicos fornecem experiências educacionais valiosas.

Conecte seu computador à internet usando uma conexão física com cabos Ethernet e certifique-se de também deixar seu computador em modo avião, se possível. Também evite acessórios sem fio como teclado, mouse, acessórios para jogos, impressoras e telefones residenciais sem fio. Opte pelas opções com fio.
Se você precisa usar o Wi-Fi, desligue quando não estiver usando, especialmente durante a noite, quando estiver dormindo. Idealmente, tente cabear sua casa com fios para ter conexões físicas com a internet e poder eliminar o Wi-Fi completamente. Se o seu notebook não tem nenhuma porta Ethernet, um adaptador USB para Ethernet permite fazer uma conexão física com a internet usando um cabo.
Evite usar carregadores sem fio para o seu celular, pois eles também aumentarão os CEM em toda a sua casa. O carregamento sem fio também é muito menos eficiente em termos de energia do que o uso de um carregador conectado à tomada, pois ele consome energia contínua (e emite campos eletromagnéticos), independentemente de você estar usando ou não.

De acordo com Venkat Srinivasan, diretor do Centro Colaborativo Argonne para Ciência de Armazenamento de Energia, manter o seu celular ou tablet totalmente carregado o tempo todo também reduz a vida útil da bateria, o que exigirá a compra de um novo dispositivo.

À medida que uma bateria de íons de lítio é carregada e descarregada, os íons passam entre um eletrodo positivo e um eletrodo negativo. Quanto maior a carga da bateria, mais rápido os íons se degradam, por isso é melhor alternar entre 45% e 55%.

Desligue fontes de eletricidade em seu quarto durante a noite. Isso geralmente funciona para reduzir os campos elétricos provenientes dos fios nas paredes, a menos que exista alguma área adjacente ao lado do seu quarto. Se esse for o caso, será preciso usar um medidor para determinar se você também precisa desligar a eletricidade nessa área adjacente.
Use um despertador que funcione com pilhas ou baterias, idealmente, um que não emita nenhuma luz. Eu uso um rádio-relógio com alarmes de voz para deficientes visuais.
Se você ainda usa micro-ondas, considere substituí-lo por um forno de convecção, que aquece suas refeições tão rápido quanto, mas de maneira mais segura.
Evite usar eletrodomésticos e termostatos “inteligentes” que precisam de sinais sem fio. Isso inclui todas as novas TVs “inteligentes”. Esses dispositivos também são chamados de inteligentes porque emitem sinais de Wi-Fi mas, ao contrário do seu computador, nesses casos a emissão de sinais via Wi-Fi não podem ser desligada. Em vez disso, considere usar um monitor de computador grande como sua TV, já que eles não emitem sinais de Wi-Fi.
Recuse os medidores inteligentes sempre que possível, ou blinde os que já existem com materiais que já demonstraram reduzir a radiação de 98 a 99%.
Considere mudar o berço do bebê para o seu quarto em vez de usar uma babá eletrônica sem fio. Como alternativa, use um modelo de babá eletrônica com fio para monitorar o bebê.
Substitua as lâmpadas fluorescentes por lâmpadas incandescentes. O ideal seria remover todas as lâmpadas fluorescentes da sua casa. Elas não só emitem uma luz que não é saudável, como também, e mais importante, transferem corrente elétrica para o seu corpo se você estiver perto das lâmpadas.
Evite transportar o celular junto ao seu corpo se ele não estiver em “modo avião”, e nunca durma com o celular na sua cama, a menos que ele esteja em modo avião. Mesmo em “modo avião” o celular ainda pode emitir sinais, motivo pelo qual eu coloco o meu numa bolsa de Faraday.
Ao usar seu celular, use o viva-voz e mantenha o aparelho a pelo menos 90 cm de distância. Tente reduzir radicalmente o tempo que você passa no celular. Em vez disso, use um telefone com software VoIP (Voice over IP) que pode se conectar à internet através de uma conexão física com cabos.
Evite usar seu celular e outros dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora (de preferência várias) antes de dormir, pois a luz azul da tela e os campos eletromagnéticos inibem a produção de melatonina. Se você precisar usar o telefone, verifique se os filtros de luz azul estão ativados e se o dispositivo está no modo escuro.

Pesquisas mostram claramente que pessoas que fazem uso constante de computadores e celulares são mais propensas a sofrerem de insônia. Por exemplo, um estudo de 2008 revelou que as pessoas expostas à radiação de telefones celulares por três horas antes de dormir tinham mais problemas para adormecer e permanecer em sono profundo.

Os efeitos dos campos eletromagnéticos são reduzidos pelos bloqueadores dos canais de cálcio, portanto, certifique-se de estar ingerindo magnésio suficiente. A maioria das pessoas tem deficiência de magnésio, o que piora o impacto dos campos eletromagnéticos. Como observado por Pall numa entrevista anterior:

 

“É evidente que, quando você tem deficiência de magnésio, apresenta atividade excessiva dos canais de cálcio dependentes de voltagem. Também apresenta influxo excessivo de cálcio através do receptor N-metil-D-aspartato, devido à deficiência de magnésio, o que também é um problema. Por isso é importante atenuar essa deficiência.”

 

Pall também publicou um documento sugerindo que aumentar o nível de Nrf2 pode ajudar a melhorar os danos dos campos eletromagnéticos. Uma maneira simples de ativar o Nrf2 é consumindo compostos alimentares que aumentam o Nrf2. Uma das melhores maneiras de ativar a via Nrf2 é com suplementação de hidrogênio molecular, na dosagem de dois ou três comprimidos dissolvidos em 350 a 500 ml de água, uma vez ao dia.

Exercícios, restrição calórica (como jejum intermitente) e ativação da via de sinalização do óxido nítrico (uma forma é através dos exercícios de descarga de óxido nítrico) também aumentam o Nrf2.

A “Scientific American” alerta: o 5G não é seguro

Para uma lista dos possíveis efeitos para a saúde da exposição aos campos eletromagnéticos, leia o artigo “Especialista em radiação eletromagnética revela os perigos ocultos dos campos eletromagnéticos”, que apresenta minha entrevista com Oram Miller.

 

Por Dr. Mercola

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