Ryan Smith é o criador do TruDiagnostic, um sistema de teste comercial que mede sua idade biológica, em oposição à sua idade cronológica. Este teste pode ser uma ferramenta valiosa, pois é necessário um medidor objetivo para avaliar se as mudanças que você faz para melhorar sua saúde estão realmente tendo o impacto desejado.
A TruDiagnostic foi criada em março de 2020, durante a pandemia de COVID, e começou a oferecer testes comerciais em julho do mesmo ano. Desde então, a empresa lançou mais de 30 testes de laboratório clínico em andamento, abrangendo várias intervenções. Eles também estão estudando como a COVID-19 afeta as métricas de saúde e longevidade.
Construímos novos algoritmos, novas maneiras de ler esses marcadores de metilação de DNA que medimos para outros benefícios funcionais para a saúde". "A metilação de DNA é uma plataforma bem desenvolvida. Mas também é muito nova. Temos até maneiras de ver quanto arsênico, plástico ou metais pesados você foi exposto ao longo de toda a sua vida.
Se há uma coisa para aprender dessa palestra, acho que é que essa plataforma epigenética vai mudar todas as áreas da medicina como diagnóstico, que é mutável, mas também pode nos dizer muito sobre diferentes áreas da medicina e atender a uma necessidade que não temos muitos diagnósticos.
Estou muito empolgado com o resultado, mais ainda com o envelhecimento e como calcular esse processo e, em seguida, revertê-lo para que possamos ter bons resultados no aumento da expectativa de vida e da saúde das pessoas, fazendo com que não apenas vivam mais, mas também viverem uma vida de alta qualidade.
A metilação epigenética é baseada na ideia de que cada célula do seu corpo contém o mesmo DNA, mas o expressa de maneiras muito diferentes. Por exemplo, as células da sua pele não expressam os mesmos genes que as células do coração. Agora sabemos que a expressão genética é regulada em parte por mecanismos epigenéticos. À medida que suas células se diferenciam em diferentes tipos de tecidos, elas alteram sua expressão epigenética para controlar quais genes são ativados e desativados. A metilação do DNA é um desses mecanismos, que envolve a adição de um grupo metila ao DNA e pode afetar a maneira como os genes são expressos.
Eu comparo isso a uma lâmpada. Você pode ter um engenheiro olhando para uma lâmpada e perguntar para que ela é feita e como acendê-la, mas se você não sabe se está ligada ou desligada, então você está perdendo um grande motivo de porque foi criada. É o mesmo com nossas células.
Essa ideia de medir como as coisas foram ligadas ou desligadas em nossa expressão de DNA é conhecida há muito tempo, mas só hoje em dia foi escalada para uma plataforma onde podemos investigar isso em larga escala. O que medimos é a metilação de DNA.
A metilação do DNA é responsável pelo silenciamento da transcrição dos genes. Em cada gene, há sítios promotores localizados no início da fita de DNA, e a metilação é medida nesses locais. O nível de metilação no promotor está correlacionado com o grau de expressão desse gene específico.
O processo inverso é um processo chamado acetilação, que é uma molécula carregada que pode abrir essas proteínas para permitir que seus genes sejam transcritos, ou seja, a ativação do gene. Medimos apenas esse processo regulatório negativo, a metilação de DNA"
O que está sendo avaliado não é a habilidade do seu corpo de realizar metilação, mas sim a expressão real do seu DNA. Ao contrário dos testes genéticos convencionais, como o 23andMe, que analisam o seu DNA apenas uma vez, a metilação do DNA pode ser medida várias vezes, uma vez que a expressão real do seu DNA é alterável e muda ao longo do tempo.
A metilação do DNA tem sido amplamente estudada em relação ao envelhecimento biológico, pois há uma forte correlação entre os dois. Os estudos sobre essa correlação começaram em 2009 e, em 2013, o Dr. Steven Horvath desenvolveu um relógio de metilação cronológico treinado pela idade, que pode determinar a idade cronológica de um indivíduo com base em apenas alguns nanogramas de DNA. Segundo Ryan, essa ferramenta foi uma das primeiras a serem usadas pela TruDiagnostic.
"Ele elucidou essa ideia de que o envelhecimento e seu o processo pode ser calculado com muita, muita precisão, mas também pode ser responsável por várias das considerações de saúde que vemos com a idade.
É importante notar que o envelhecimento é o fator de risco nº 1 para todas as doenças crônicas e morte. Se há uma coisa que você pode fazer em um estilo de vida para prevenir o desenvolvimento de doenças relacionadas à idade, é não envelhecer.
Então esse é um objetivo, mas também é muito difícil de medir e fazer, porque a idade cronológica tem sido nossa única solução para isso há algum tempo. Todos nós conhecemos pessoas na faixa dos 70 anos que parecem ter 50 anos. Como também todos nós conhecemos pessoas na faixa dos 50 anos que parecem ter 70 anos. Assim, a idade cronológica nunca foi a melhor solução. Essa medição molecular pode nos dar uma ideia muito melhor de como estamos envelhecendo.
O campo da epigenética ainda está em fase inicial e existem diversas áreas fascinantes de estudo em andamento. Uma dessas áreas é o mercado de produtos que são capazes de diagnosticar até 50 tipos de câncer com apenas um exame de sangue.
Além disso, os pesquisadores estão investigando relógios senolíticos que podem ser úteis no tratamento da COVID-19. Eles podem informar sobre a carga geral da senescência em seu corpo e se você pode se beneficiar de produtos com esse composto.
No passado, uma técnica usada para avaliar o envelhecimento biológico era medir o comprimento dos telômeros. No entanto, tanto Smith quanto eu concordamos que os relógios epigenéticos são muito superiores para essa finalidade.
Os telômeros são sequências no final do seu DNA. A cada vez que sua célula sofre uma replicação, ocorre perda desses telômeros, tornando-os cada vez mais curtos ao longo do tempo. Isso pode levar à perda de DNA real, e à medida que o telômero encurta, a célula pode começar a apresentar problemas.
Por muitos anos, os telômeros foram considerados o padrão-ouro para o envelhecimento, porque é um processo que se correlaciona muito com a idade de alguém, porque eles terão mais replicações e renovação celular à medida que envelhecem.
No entanto, em comparações diretas, a metilação do DNA está mais correlacionada ao processo de envelhecimento do que os telômeros. Mais importante, também é mais preditivo de resultados de saúde.
Então, se estamos mesmo tentando prever os resultados, as coisas relacionadas à doença e à saúde que estão associadas ao envelhecimento, a metilação de DNA é uma maneira muito melhor de fazer isso. Dito isso, o comprimento dos telômeros ainda é uma daquelas coisas que são um biomarcador do envelhecimento. É um processo separado.
Se tivesse certeza de que o comprimento dos telômeros nunca diminuiu em uma célula, você ainda veria envelhecimento biológico relacionado à metilação. Se você se certificar de que a idade de metilação foi redefinida, ainda verá o envelhecimento do comprimento dos telômeros. Então, há dois processos separados.
Em uma revisão recente, eles de fato analisaram gêmeos e tentaram atribuir quanto da diferença em seu processo de envelhecimento foi afetado por esses diferentes marcadores. Eles disseram que cerca de 2% da variação no envelhecimento fenotípico era devido ao comprimento dos telômeros, enquanto cerca de 35% disso era baseado nesses relógios de metilação epigenética.
Embora os dois possam ser importantes, pensaríamos que os relógios de metilação de DNA são melhores. Mas com isso dito, também podemos estimar o comprimento do telômero por meio da metilação de DNA e esse é um dos relatórios que fazemos.
Durante a pandemia de COVID-19, Smith colaborou com o departamento de imunologia da Universidade de Cornell para examinar os resultados de COVID-19 em relação à metilação do DNA. Eles tiveram a oportunidade de comparar as medições pré-COVID com as medições pós-COVID de pacientes que estavam sendo testados diariamente antes do início da pandemia e que posteriormente testaram positivo para a COVID-19.
Vimos algumas coisas interessantes relacionadas ao COVID-19 e ao envelhecimento”, diz Smith. A primeira coisa que notaram foi o encurtamento do comprimento dos telômeros. Vários estudos já demonstraram que o comprimento dos telômeros diminui com a exposição ao COVID.
“Eu ainda não posso especular sobre o mecanismo para isso, mas sabemos que vários estudos com diferentes medidas de comprimento dos telômeros concluíram a mesma coisa”, diz Smith. Eles também encontraram uma diferença curiosa no envelhecimento biológico em relação à idade cronológica.
As promissoras terapias antienvelhecimento que utilizam células-tronco embrionárias muito pequenas (Vsels) são uma das mais emocionantes descobertas recentes. Devido ao seu tamanho, os Vsels podem ser facilmente transportados pelos capilares pulmonares e distribuídos pelo corpo através de uma injeção intravenosa, sem serem comprometidos.
O organismo humano possui mecanismos naturais para reabastecer Vsels, o que é uma estratégia de manutenção da saúde. As células-tronco são retiradas do sangue periférico do próprio indivíduo, ao contrário das células-tronco normais, que geralmente são obtidas da medula óssea ou do tecido adiposo.
Além disso, é importante destacar que os Vsels são pluripotenciais, o que significa que podem se diferenciar em quase qualquer tecido do corpo, ao contrário das células-tronco mesenquimais, que não possuem a mesma capacidade de diferenciação. Isso torna os Vsels uma opção ideal para terapias antienvelhecimento.
Existem algumas estratégias de baixo risco que podem ajudar a reduzir a sua idade biológica. Aqui estão algumas delas:
Se a dieta for composta por alimentos processados, a ingestão de LA pode chegar a 20% a 25% da ingestão calórica total. Acredita-se que esse seja um dos principais responsáveis pelo aumento de doenças degenerativas. Antes do surgimento de alimentos processados, a ingestão média de LA era de cerca de 2%.
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